ARTETERAPIA E SEU AUXÍLIO NOS DIAS ATUAIS
A Arteterapia vem se expandindo cada vez mais nos dias atuais devido às necessidades psicológicas das pessoas em trazer à consciência suas necessidades, sentimentos, desejos, volições e tudo o mais que fica submerso em sua "sombra". Essa sombra nada mais é que aspectos bastante escondidos pelos indivíduos aos quais somente ele (e muitas vezes nem ele mesmo) tem acesso. Essa espécie de face real surge quando a máscara da personalidade dá vazão à experiência de deixar surgir o self. Então, a máscara cai e é possível verificar o que esconde-se por detrás das várias camadas daquilo que nos recobre e que forma persona, através da qual as pessoas do nosso círculo social irão nos conhecer. Por quê em muitos momentos sinto repugna por uma pessoa que mal conheço? Por quê, em muitas situações, deixo transparecer que a atitude tomada por aquele colega não me agradou? Ora, a Psicologia explica: "o que João diz de José diz mais sobre João do que sobre José". Ou seja, olhamos com desagrado aquilo que não gostamos em nós mesmos e que muitas vezes nem temos consciência de que o que fazemos nos desagrada. O impulso e a castração - um casamento Jung-Freud - esclarece as duas ou mais versões de nós mesmos convivendo em completa sintonia conflitante diariamente por todas as nossas vidas. Contraditório? Paradoxal? Isso é ser humano. E não é maravilhoso viver sabendo que uma determinada música só é tão bela porque é formada por várias notas musicais diferentes?
A Arteterapia auxilia neste contexto paradoxal: ajuda a trazer ao conhecimento aquilo que não temos certeza ou, até mesmo aquilo que desconhecemos. Essa necessidade tem sido tão grande que os livros de colorir para adultos estão vendendo feito água. Não há como acreditar que podemos nos abster de sermos humanos com todas as fragilidades e necessidades que estão postas. Numa era de tantos avanços tecnológicos, precisamos nos volver para o que há no interior de nós mesmos e nos conhecer melhor e conhecer as pessoas melhor. Deixar de fazer o que gosta para realizar o que é preciso faz parte da regra de viver em sociedade, mas não pode tornar-se a única opção. A imaginação, a fantasia e a criatividade, se tolhidas, aparecem mesmo que à força, pois não dá para viver apenas na realidade. apesar de parecer que não há escolha. Não somos só ação, razão, carne e matéria. Somos formados também de "ânima", ou, espírito, denominação que na Antiguidade remontava à mente e à emoção. Uma das formas mais consistentes de buscar (e de encontrar) o caminho para o equilíbrio e a serenidade consigo mesmo e nas relações sociais é por meio das técnicas da Arteterapia, que envolve formas de expressão artísticas para explorar situações problemáticas e encontrar meios de saná-las ou de conviver pacificamente com elas.
Base Psicopedagógica
segunda-feira, 20 de abril de 2015
quinta-feira, 19 de março de 2015
A Educação nos dias atuais
Começo esse texto com um desabafo! Como tem sido difícil atuar na educação nos dias de hoje!
Os docentes têm vivenciado um tempo em que as famílias já não estão preocupadas como desenvolvimento de seus filhos. Há um desrespeito generalizado. Agora há pouco pedi para um aluno de cerca de 12 anos amarrar seu tênis, pois ele já havia tropeçado no cadarço solto. A resposta dele foi:
- Já sei! Já vou!
Onde iremos parar... Sou diretora de uma escola de Educação Básica, Fundamental II. Os alunos acham que podem falar desta maneira com qualquer pessoa, porque são tratados assim na convivência familiar. Os alunos são espelhos da formação familiar e da ecologia social onde encontram-se inseridos. Hoje ele fala desta maneira com qualquer pessoa. Na vida adulta, ou ele aprende e trata as pessoas com educação e gentileza, ou perderá inúmeras oportunidades por acreditar que o tratamento comum a todas as pessoas é este.
Farei aqui um pedido aos senhores pais. Pensem no futuro dos seus filhos! Eles não viverão o hoje sempre. Chegará o momento de aprender a ter tato no trato com pessoas. Querem respeito, ajam com respeito. É isso! Desabafei!
Os docentes têm vivenciado um tempo em que as famílias já não estão preocupadas como desenvolvimento de seus filhos. Há um desrespeito generalizado. Agora há pouco pedi para um aluno de cerca de 12 anos amarrar seu tênis, pois ele já havia tropeçado no cadarço solto. A resposta dele foi:
- Já sei! Já vou!
Onde iremos parar... Sou diretora de uma escola de Educação Básica, Fundamental II. Os alunos acham que podem falar desta maneira com qualquer pessoa, porque são tratados assim na convivência familiar. Os alunos são espelhos da formação familiar e da ecologia social onde encontram-se inseridos. Hoje ele fala desta maneira com qualquer pessoa. Na vida adulta, ou ele aprende e trata as pessoas com educação e gentileza, ou perderá inúmeras oportunidades por acreditar que o tratamento comum a todas as pessoas é este.
Farei aqui um pedido aos senhores pais. Pensem no futuro dos seus filhos! Eles não viverão o hoje sempre. Chegará o momento de aprender a ter tato no trato com pessoas. Querem respeito, ajam com respeito. É isso! Desabafei!
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